História

A Umbanda é uma religião nascida do contexto histórico colonial, imperial e republicano do Brasil e, como este país, foi gerada por uma extensa mistura de raças, culturas, crenças e atitudes, muitas vezes contraditórias.

Em 1908 o Caboclo das Sete Encruzilhadas, incorporado no desavisado médium Hélio Fernandino de Moraes, proclamou a criação de uma nova religião chamada Umbanda, momento que marcou o início da unificação de cultos dos escravos (libertos meros 20 anos antes), dos santos católicos, das crenças indígenas, do espiritismo Kardecista e muitos mais. Essa mistura traz beleza e enriquece a religião, torna-a interessante e atrativa, mas é preciso sempre lembrar quais são os fundamentos de sabedoria por trás disso tudo.
Sob o lema “com quem sabe mais aprenderemos, aos que sabem menos, ensinaremos, e a ninguém renegaremos” a primeira tenda espírita umbandista começou a propagar a caridade interior, promovendo o crescimento das pessoas através do autoconhecimento e autodesenvolvimento, do ouvido amigo e do conselho motivador, do entendimento da natureza e suas forças, e da conexão com o Alto.

Assim como as raízes de uma árvore, os fundamentos devem ser muito fortes e se expandir ao máximo, buscando os nutrientes mais profundo: conhecimento e sabedoria. Só assim a frondosa copa de folhas, frutos e galhos poderá chegar mais alto.

"Não exaltem a Umbanda como uma religião forte entre religiões fortes, pois com raízes persistentes ela romperá as duras cascas dessas outras, e delas se alimentará."